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Origem do Tarot:


É difícil estabelecer uma data precisa para a criação do Tarot. As versões mais antigas que chegaram até nós datam do séc. XIV, mas alguns estudiosos dizem que o Tarot foi inventado há milhares de anos, pelos egípcios segundo uns, ou pelos romanos ou indianos de acordo com outros pesquisadores.

Não existe nenhuma prova histórica de que isso seja verdade, mas é muito provável que o Tarot seja mesmo muito antigo, já que, desde a antigüidade, imagens e símbolos eram freqüentemente usados para iniciações religiosas, carregando simbolismos e significações que não deveriam ser expressas abertamente, devido à sua natureza secreta ou à perseguição de outras religiões, principalmente à da Igreja Católica.

A popularidade que essas cartas obtiveram através dos tempos pode ser facilmente entendida quando observamos o fascínio que seus desenhos produzem em nós, já que são todas representações de mitos e arquétipos que vivem em nosso inconsciente coletivo.

O baralho do Tarot compreende 78 cartas, que se dividem em 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. Cada carta do Tarot apresenta um conjunto de imagens e figuras, com significados que se interligam e conversam entre si.

O Tarot é um instrumento que nos permite analisar, meditar e refletir sobre nosso passado, presente e futuro, através de seu sistema de simbologias e metáforas, guiando-nos pelo caminho do auto-conhecimento. Suas imagens, cores e símbolos possuem uma significação que, juntas, dão ao consulente (pessoa que consulta o Tarot) uma visão geral do que a carta significa.

É importante notar que existem várias versões do baralho de Tarot, mas o significado de suas cartas quase sempre é o mesmo.

Como utilizá-lo:




Mais do que o baralho em si, o Tarot é a ciência e arte de interpretação dos símbolos representados pelas cartas. É importante lembrar que a significação desses símbolos varia de acordo com a pessoa e a situação que ela vive. Assim, de acordo com a vivência particular da pessoa, cada carta poderá estar associada a mitos e arquétipos específicos. O Tarot é, antes de tudo, um método de auto-conhecimento, uma viagem para dentro de nós mesmos, onde nos confrontamos com nossa mente e desejos e, mais importante, quem somos.

Outra decorrência interessante da utilização do Tarot é o despertar de nossas faculdades intuitivas, à medida que nos colocamos em contato mais freqüente com nosso mundo interior. Muitas pessoas que têm o dom da clarividência utilizam o Tarot como um meio de exercitar esse dom e fazer bom uso dele.

O Tarot é muitas vezes usado para prever o futuro, o que não deixa de ser uma de suas funções. Mas é necessário sempre ter em mente tudo o que este oráculo pode nos oferecer além das previsões. Quando conhecemos o potencial que o Tarot tem de transformar nossas vidas no presente, entendemos, finalmente, que o futuro está só em nossas mãos e será o que fizermos dele.

Tarot: O que ele responde?



O Tarot funciona muito bem quando você tem plena consciência da situação que está vivendo e pode e sabe que pergunta fazer. Por mais que isso pareça lógico, muitas pessoas fazem perguntas muito genéricas quando consultam o baralho.

Perguntas diretas, que incluam pessoas, tempo e lugares são as que mais facilmente são respondidas. Por exemplo, se você perguntar "Como estão as coisas em meu trabalho?", as cartas podem lhe responder sobre seus colegas, sobre sua vida financeira, ou sobre seus planos futuros. Nesse caso, a melhor maneira de saber sobre sua vida profissional seria "Meu trabalho será reconhecido?" ou " Eu vou permanecer nesse emprego ou mudar de empresa?". Dessa maneira, sua interpretação estará dirigida a um único assunto, facilitando a compreensão de seus significados.

Em relação ao seu futuro, o que o tarot pode fazer é apresentar suas perspectivas futuras, ou o que é provável que aconteça devido aos acontecimentos de sua vida até o momento. Esse prognóstico não é definitivo nem irreversível, e os acontecimentos futuros dependem de suas decisões e escolhas.

Tarot e Jung


O tarot, como já dito anteriormente, não tem como principal função prever o futuro. O que ele faz melhor é guiá-lo através de suas dúvidas e questionamentos, ajudando-o a tomar decisões que podem ser melhores para você. O psicólogo Jung fez um estudo do tarot e viu em suas cartas um ótimo instrumento de auto-conhecimento e psicanálise, devido a seus símbolos, arquétipos e mitos nelas ilustradas.

No livro Tarot: Uma viagem arquetípica, Jung analisa o fenômeno da sincronicidade, representado pelas coincidências provocadas por sugestão das cartas do tarot, ou atos do próprio indivíduo. Ele diz que, às vezes, a significação das cartas pode ser erroneamente interpretada, levando o consulente a identificar pessoas ou situações que não correspondem à realidade.

Para melhor entendermos essa questão, vamos tomar como exemplo o Cavaleiro de Espadas, que é uma carta onde a imagem de um homem forte e possível traidor aparece. Se a pessoa tirar essa carta e identificar na figura do Cavaleiro de Espadas algum inimigo ou conhecido, pode acabar por tratá-lo mal, evitá-lo, etc, o que conseqüentemente levaria esse relacionamento ao fracasso e final. A previsão, então, se concretizaria. Mas até que ponto essa pessoa foi a responsável direta por isso?

Nosso conselho é que, ao consultar o tarot, é importante interpretar suas cartas com cuidado e atenção. Olhe para as cartas, reflita sobre suas figuras e símbolos e lembre-se sempre que o ser humano é dotado do livre-arbítrio e tem o poder de traçar seu próprio destino.

Significado das cartas

Arcanos menores:

As cartas dos Arcano Menores se dividem em quatro naipes, cada um deles com 14 cartas, sendo que as dez cartas numeradas de 1 a 10 simbolizam questões de menor importância do dia-a-dia, sejam elas emocionais, comportamentais, etc. O naipe de paus representa seus projetos, o de copas suas emoções, espadas representam suas ações e ouros representa o dinheiro.

As outras 4 cartas restante, as cartas da corte ( Rei, Rainha, Cavaleiro e Valete), representam as pessoas e relacionamentos presentes em sua vida, o modo como você lida com eles e, conseqüentemente, nossos defeitos, qualidades e o modo como nos relacionamos com o mundo.


- Paus:As cartas de Paus dos Arcanos Menores são relacionadas a questões ligadas ao seu desenvolvimento, crescimento e empreitadas pessoais. As cartas da corte (Rei, Rainha, Cavaleiro e Valete) representam a força e energia que você emprega em novos projetos, enquanto os números mostram como você lida com questões do dia-a-dia. O naipe de Paus também mostra como você se comporta e encontra soluções em problemas e situações novas que aparecem em sua vida, seja em uma situação boa ou ruim.

- Copas:O naipe de Copas explora sua vida emocional e sua criatividade. Mostra também o que acontece dentro de seu coração e alma, seus desejos e relacionamentos pessoais. Aqui, você encontra sua natureza emocional, seus sentimentos mais profundos e sua capacidade de interagir com as outras pessoas.

- Espadas:Esse naipe representa os conflitos, obstáculos e agressões que surgiram ou vão surgir por seu caminho. As cartas da corte (Rei, Rainha, Cavaleiro e Valete) simbolizam sua capacidade de lidar com esses problemas, como você usa a lógica e atenta para todos os lados de um problema para resolvê-lo. Já os números apontam as batalhas e dificuldades que você ou pessoas que o cercam irão passar.

- Ouros:As caras de Ouros exploram seu mundo material e financeiro. As cartas da corte (Rei, Rainha, Cavaleiro e Valete) representam questões relacionadas ao dinheiro e o sucesso ou não de suas empreitadas. Já os números apontam o caminho para você conseguir alcançar esse êxito tão desejado. O naipe trata também de seu sentimento de segurança que provém de um conforto financeiro, se você se sente bem em relação a suas posses, etc.

Arcanos Maiores:

Os Arcanos Maiores são as 22 cartas mais importantes do baralho, pois representam as etapas da Alma em sua jornada em direção ao auto conhecimento. Os Arcanos Maiores começam com a carta zero (0), o Louco, que representa a ingenuidade e desprendimento, características das almas inexperientes ou muito jovens. O Louco, em sua viagem, irá passar pelas etapas de aprendizagem e por experiências retratadas nas outras cartas dos Arcanos Maiores. A última carta, a que fecha a viagem ou a questão, é O Mundo, onde o Louco já não é mais uma criança pura e inocente, mas uma pessoa madura e consciente do mundo que o cerca. É interessante notar também que o Mundo fecha um ciclo, uma questão ou uma dúvida, mas sempre outras situações vão se instalar, e o Louco de novo vai aparecer, dando início novamente à viagem pelos mistérios e questões que vivemos dia-a-dia.

A lição que tiramos dessa viagem é que a vida é um eterno aprendizado e só resolveremos nossos problemas e dúvidas se estivermos dispostos a aprender. Quando um Arcano Maior aparece em um jogo, significa que a situação sobre a qual o consulente pergunta já está encaminhada. Ou seja, não há muito a se fazer, a situação já estava em andamento ou quase finalizada, e o consulente pode aceitar e aprender com essa experiência.

-O Louco:
Última carta do tarô que também pode ser considerada a primeira. Se examinado superficialmente o seu papel é nulo.
É um ser irresponsável, inconsciente e passivo que se arrasta de maneira irracional.
O chapéu de bufão indica incoerência e multiplicidade. O louco é um aviso a não abandonar a razão já que o infinito nos faz esse convite.
A lição do louco é uma evolução exclusivamente interior que renunciou aos bens materiais e à ambição.
É o mesmo homem que iniciou os arcanos maiores, o louco é a voz da verdade, só que livre das convenções sociais.

-O Mago:
O Mago empunha com a mão esquerda a vara de condão (que significa o Fogo Divino, o início de uma ação, movimento ou ciclo), enquanto assinala com a direita os instrumentos de seu ofício: o copo, símbolo do elemento Água e da sabedoria; a faca (ou espada), símbolo do elemento Ar e da coragem; e os dados, que com sua forma geométrica regular simboliza a estabilidade do elemento Terra, assim como seu caráter constritivo.

Em sua roupagem predomina o vermelho, cor da atividade, do impulso juvenil, da energia. Seu chapéu sugere a figura da lemniscata (o oito invertido), simbolizando o infinito. No alfabeto hebraico representa a primeira letra alef, ou alfa, a qual a figura do mago parece sugerir com o movimento de seus braços.

O Mago representa, em suma, o enfoque cognitivo ocidental, a expansão da consciência pela tentativa e erro, na direção do conhecimento do mundo exterior. É o impulso gerador, tipicamente masculino, ao mesmo tempo guerreiro e criativo.

-A Papisa:
A Sacerdotisa (ou Papisa), segundo Arcano Maior, representa o mistério, o conhecimento oculto, feminino. Desde a antigüidade está associada ao desenvolvimento através da intuição, da introspecção e do sentimento, apesar de a cultura e religiões ocidentais enfatizarem o desenvolvimento através da razão e da atividade material (arquétipos tipicamente masculinos).

Sua indumentária (azul e carmim no tarot de Marselha) representa a espiritualidade, o elemento Água, a energia do Amor-Sabedoria (o Segundo Raio, na tradição esotérica). Representa ainda a Maternidade, Géia (Mãe Terra), ou ainda a Grande Mãe Cósmica.

A figura da Papisa está astrologicamente associada à Lua, luminar que regula a emotividade e a vidência, os saberes noturnos (iniciáticos), portanto acessíveis a apenas alguns poucos. No alfabeto hebraico relaciona-se à letra bet, ou beta.

Desta forma, de modo a levantar o véu que lhe encobre a cabeça, (a tela que lhe envolve o busto no baralho de Marselha) é necessário percorrer o caminho interior, não através do aprendizado nos livros, dos métodos racionais, mas através da intuição, dos caminhos do inconsciente (e posteriormento do eu-superior), e, finalmente, através dos ritos e dos ritmos.

- A Imperatriz:
Terceiro Arcano Maior, a Imperatriz representa a figura da Virgem para os Cristãos, e a Vênus Urânia para os gregos antigos. Sua figura alada remete ao plano mental (elemento Ar), representando assim a rapidez intelectual. Simbolizada pela coroa e pelo cetro, a superioridade intelectual é a via de elevação que este arcano representa rumo às regiões de perfeição arquetípica da humanidade.

Associada à autoridade representada pelo vestido vermelho está a serenidade vinda da consciência de sua própria condição interior, do conhecimento adquirido através dos ciclos de experiência da alma (as doze pedras preciosas da coroa representando os doze trabalhos de Hércules e as doze casas zodiacais).

Figura feminina como a da Sacerdotisa, a Imperatriz distingue-se desta última no sentido de que sua fecundidade está mais relacionada ao desenvolvimento mental (a Virgem), enquanto aquela está associada à fecundidade material e anímica (a Mãe). A Imperatriz representa portanto o Terceiro Raio (Inteligência Ativa), ao impulso intelectual de estruturação. No alfabeto hebraico representa a letra guimel, ou gama.

-
O Imperador:
O quarto arcano do tarot representa o Senhor do Mundo em seus aspectos concretos. Simboliza a estabilidade do quadrado, dos Quatro Elementos, dos quatro signos fixos do Zodíaco, etc.

Com a mão direita empunhando o cetro, símbolo do poder, também presente no emblema da águia que se vê estampado no escudo a seus pés, imagem o Imperador resume a autoridade e domínio sobre os mundos material e espiritual, que se conjugam harmonicamente no equilíbrio dos elementos. O Imperador simboliza portanto o Quarto Raio (a Harmonia). No alfabeto Hebraico o Imperador está relacionado à letra dalet, ou delta.

- O Papa:
O Papa é a representação do poder espiritual masculino. Aparece sempre representado entre as duas colunas do templo de Salomão. A sua roupagem é azul e dourada, representando, respectivamente, a sabedoria e o espírito. O toque vermelho dá o aspecto ativo e combativo da fé.
O significado simbólico do Papa está centrado na sabedoria, nos bons conselhos e na autoridade espiritual. Sua tarefa é divina, ele tem de conciliar, fazer com que os mais simples entendam as verdades. A sua mitra faz referência às três verdades abstratas dos planos da existência: o físico, o mental e o espiritual.
Traz um cetro na mão esquerda igualmente sagrado. Sete pontas e símbolos planetários fazem alusão direta ao poder que o pontífice exerce sobre o mundo.
O rosto sereno expressa uma condição espiritual elevada. É indulgente e benévolo. Problemas que repentinamente ficam esclarecidos, soluções inesperadas. A sua figura é sempre sinônimo do mais alto grau de elevação espiritual, tanto nos planos anímicos quanto intelectuais.
O Papa dá sábios conselhos, pois a sua inspiração vem diretamente de Deus, a imparcialidade, o discernimento, o conhecimento e a intuição o fazem eloqüente, persuadindo o interlocutor com firmeza e segurança. O arcano atua como intermediário entre a terra e o céu. Assim como a terra e o céu, tudo o que acontece, seja agradável ou não, é expressão de harmonia e deve ser respeitado e aceito.
O Papa é o mediador por excelência, diplomata e legal, protetor influente e infalível. Relaciona-se principalmente com os jovens. Diante de seu trono estão ajoelhados dois penitentes.

-O Namorado:
O sexto Arcano é inspirado na mitologia. O herói Hércules, filho do poderoso Zeus e educado pelo mais sábio dos centauros, Quirão tem de decidir algo que será determinante para o seu futuro. O bem e o mal; a pureza e o vício, o trabalho e a preguiça estão ali representados por duas lindas jovens que lhe mostram caminhos e vantagem diferentes. A mulher modestamente vestida promete apenas coisas morais, enquanto a outra, sedutora, oferece o prazer.
As cores da bacante - vermelho, verde, amarelo e azul - são vivas e mexem com o seu lado humano. A virtude leva roupas azuis e verdes. O verde é a cor simbólica atribuída a Vênus, a deusa do prazer e da sedução. O amarelo representa o dinheiro e os sentimentos negativos que geralmente o acompanham. O ciúme e a inveja. O cupido do céu relaciona o iniciado com o signo de sagitário.

-O Carro:
O caudilho conduz o carro triunfante. Tem reconhecido o seu valor reproduzindo o comportamento do guerreiro romano, já que a ele estava dedicado o carro que o faria dar a volta ao Capitólio, como reconhecimento público de seu valor militar.
O sétimo arcano representa a segurança e a superação de obstáculos praticamente intransponíveis. O escudo vermelho representa a luta e o protege das tentações materiais. O azul se refere ao componente intelectual e espiritual do personagem. O guerreiro obteve a vitória sobre os instintos e as emoções. A esquadra maçônica representa a ordem universal, sinal das verdadeiras intenções do vencedor. Apesar de sua aparência dominadora e belicosa, o guerreiro não aspira ao poder material e sim ao aperfeiçoamento moral. As três pedras da coroa real simbolizam a conciliação do corpo, da alma e do espírito. O número sete é o número da perfeição e da integridade de uma série. Sete são os dias da semana, sete são as virtudes e sete os pecados capitais. Assim como sete são as notas musicais, as cores do arco íris, e os planetas conhecidos pela astrologia antiga, isto é, antes do descobrimento de Urano, que aconteceu no século XVIII.
O cavalheiro personifica o sol e o carro era o veículo que o transportava nas diversas culturas: Osíris, Surya, Hélios corta cada dia o céu. Existe por acaso alguém mais poderosos que o sol? Ele luta e aniquila os demônios da escuridão. Graças à sua caminhada diária, os anos e os séculos podem terminar. O número três simboliza o triângulo; representado pelo rei e os dois cavalos somados às colunas, acabam por completar o sete novamente. O sete é o número mágico por excelência.

-A Justiça:
O caudilho conduz o carro triunfante. Tem reconhecido o seu valor reproduzindo o comportamento do guerreiro romano, já que a ele estava dedicado o carro que o faria dar a volta ao Capitólio, como reconhecimento público de seu valor militar.
O sétimo arcano representa a segurança e a superação de obstáculos praticamente intransponíveis. O escudo vermelho representa a luta e o protege das tentações materiais. O azul se refere ao componente intelectual e espiritual do personagem. O guerreiro obteve a vitória sobre os instintos e as emoções. A esquadra maçônica representa a ordem universal, sinal das verdadeiras intenções do vencedor. Apesar de sua aparência dominadora e belicosa, o guerreiro não aspira ao poder material e sim ao aperfeiçoamento moral. As três pedras da coroa real simbolizam a conciliação do corpo, da alma e do espírito. O número sete é o número da perfeição e da integridade de uma série. Sete são os dias da semana, sete são as virtudes e sete os pecados capitais. Assim como sete são as notas musicais, as cores do arco íris, e os planetas conhecidos pela astrologia antiga, isto é, antes do descobrimento de Urano, que aconteceu no século XVIII.
O cavalheiro personifica o sol e o carro era o veículo que o transportava nas diversas culturas: Osíris, Surya, Hélios corta cada dia o céu. Existe por acaso alguém mais poderosos que o sol? Ele luta e aniquila os demônios da escuridão. Graças à sua caminhada diária, os anos e os séculos podem terminar. O número três simboliza o triângulo; representado pelo rei e os dois cavalos somados às colunas, acabam por completar o sete novamente. O sete é o número mágico por excelência.

-O Eremita:
Como conhecedor do passado, pode ajudar no futuro. O velho sábio anda lentamente na mais absoluta solidão. Controla com o bastão as energias instintivas do universo para que as mesmas não se tornem destrutivas. Leva também um pequeno lampião, que ele recobre com a capa para que não fira os olhos dos andarilhos pouco habituados ao saber.
Por fora, a capa é vermelha como a terra e, por dentro, azul, simbolizando o ar.


-A Roda da Fortuna:
O décimo arcano representa a natureza cíclica dos ritmos universais. O dia que se alterna com a noite, os movimentos planetários e as fases da lua. A subida e a queda estão representadas pela roda. O enxofre e o mercúrio representando respectivamente, o masculino e o feminino. O fogo, a água, o ar e a terra são representados pelas quatro cores: vermelho, azul, verde e amarelo.
O número dez simboliza o indivíduo e a sua capacidade de realização.


-A Força:
Representada por uma personagem feminina que doma um leão com doçura, sutileza e sem esforço físico aparente.
A roupagem da personagem, por ser de várias cores, tem muitos significados. O vermelho é a representação da vitalidade e da força. O azul simboliza a inteligência, o espírito. O chapéu em forma de oito (infinito) personifica o domínio mental sobre o material.
O animal que cada um de nós traz dentro de si não deve ser sufocado e sim canalizado para proporcionar seu máximo potencial. Todos devemos considerar o imenso esforço do alquimista que, com sua ciência, transforma a matéria bruta no mais puro ouro. Se domarmos o leão destrutivo, conseguiremos que se transforme em um instrumento de evolução.
A força interior e a coragem vencerão a causalidade a desordem dos acontecimentos. O intelecto aliado ao conhecimento predominará sobre o instinto. A imagem personifica o mito da ninfa que conseguiu transportar o Deus Apolo até a Líbia e lá venceu sozinha a batalha contra o leão.
Existe uma semelhança também com o valente Sansão que aprisiona a boca de um leão, assim como a faz a mulher nesta carta.

-O Enforcado:
É a carta de número 12.
Representa a décima segunda carta do zodíaco. É o arcano da obtenção do saber, imóvel, disponível para ouvir e receber. Assim como Cristo, manteve-se "crucificado" para redimir a humanidade a partir de sua passagem pela terra. É através da experiência da solidão e pela dor que nascem as idéias claras e luminosas, bases para a aceitação e transformação de si mesmo.
A individualidade é sacrificada consciente e voluntariamente em favor da harmonia universal. Uma nova experiência realizadora se aproxima.
A roupa do enforcado é azul e vermelha passando a idéia de inocência e pureza resistindo às influências nocivas. É a alma a que exerce o poder do enforcado.

-A Morte:
A morte é a premissa necessária para o renascimento. Qual pássaro fênix, é a expressão da transformação para melhor. Os ossos são de cor rosa, que é a representação do humano. A foice deixou no chão cabeça, mão e pé que, mesmo cortados, não perderam a vitalidade, indicando que nada morre completamente. A continuidade está garantida. O homem e suas idéias representadas pela cabeça. Suas ações (pés e mãos) permanecerão mesmo depois que a morte tenha transformado tudo em pó.
A morte é chamada de "sem nome" para exorcizar o seu efeito negativo e o tabu que a cerca. O número treze, contrariamente ao que todos pregam, não tem nada de nefasto. O arcano somente adquire essa característica para as pessoas que temem as mudanças, sendo altamente benéfico para os que reconhecem a sua necessidade: transformação necessária, final de um ciclo e começo de outro, abandono das idéias e dos hábitos do passado para que o futuro inicie o seu caminho.
Os ossos espalhados pelo chão não devem ser motivo de preocupação. Os siberianos, depois de consumir a carne da caça, semeavam os ossos, regando-os diariamente para garantir o renascimento e fecundidade. A referência é direta também ao Deus Saturno, que ceifa tudo nivelando com sua foice, pobres, ricos, bons, malvados. A flores e folhas entre os ossos garantem a continuidade da vida. O herói Jasão plantou ossos de dragão para obter guerreiros armados. A morte é parte da vida e, por isso, deve ser aceita sem questionamentos.

-A Temperança:
É a representação do anjo da vida universal. A transmutação do líquido que passa de uma jarra à outra lembra a transformação da água em vinho, realizada milagrosamente por Cristo nas terras de Canaã.
A carta representa a metamorfose interior, a regeneração, o equilíbrio entre o princípio solar, masculino e o lunar, feminino.


- O Diabo:
O diabo está representado com seios femininos, com cabeça e patas de cabra além do corpo recoberto de pelos. As cores de seu corpo são uma alusão direta aos quatro elementos que constituem o cosmos -Terra, Água, Ar e Fogo -, além dos elementos dos espíritos elementares e as forças difíceis de domar.
Os homens que o sustentam são de natureza semi-humana assim como ele. O sorriso em seu rosto indica o domínio que exerce sobre os homens. A referência dos dois personagens, um ying e outro yang são as paixões que aprisionam o homem, transformando-o praticamente em animal. O diabo é o arcano da prisão, das correntes que sufocam e oprimem e que devem ser quebradas com muita força de vontade, coragem e instinto. No cosmos, a desordem está limitada pela ordem e a ela está subordinada.

-Casa de Deus:
A décima sexta carta é a representação da Torre de Babel, construída pelo egoísmo e pela ambição de alcançar o reino dos céus. O sacerdote buscava uma comunicação mais próxima com Deus. O homem, pela sua sede de poder, tenta escalar a construção. O raio divino que corta o alto da torre foi lançado para castigar a presunção, a arrogância e a busca desmedida pela perfeição dos homens. Deus deixa claro que o homem jamais pode querer igualar-se ao seu criador. As cores amarela e verde simbolizam o orgulho e a ambição. Os dois personagens foram precipitados do alto da construção pela chuva de fogo, porque quiseram coisas em demasia. Um é o construtor da torre e o outro o rei já sem coroa. Os personagens vão cair no terreno com as cores da perfeição e da esperança: rosa e ouro. O arcano é um dos piores do tarô. Se a carta está em pé, tanto pior. Representa o mal como complemento do bem ou condição precedente.

-A Estrela:
A moça da carta tem o rosto bonito e de feições doces. Das ânforas verte a água ardente para purificar a água negra A jovem de joelhos, é beneficiada pela força das estrelas. Essa carta nos lembra, ainda, que sempre existe uma luz, não importa quão escura a estrada nos pareça. As Estrelas representa essa esperança, coragem e inspiração que é a promessa de que dias melhores virão.


-A Lua:
O rosto da lua refletido no lago mostra um caranguejo, o que faz alusão direta ao signo de Câncer, domicílio da lua. Os cachorros defendem a ordem cósmica. O lobo e o cachorro sempre tiveram conexão com a lua. Na mitologia, a deusa Ártemis sempre sai para caçar seguida de seus cães. O caranguejo, com o seu andar para trás, lembra-nos o caminho da lua contrário ao do sol.
As gotas estão sendo atraídas pelo poder lunar. A lua atrai femininamente sem emanar nunca. Este arcano é a última carta dos arcanos maiores, mais negativa quando em pé do que invertida. Quando invertida os seus efeitos se atenuam.

-O Sol:
É o arcano que se opõe à lua. Os gêmeos representam o pólo masculino (enxofre) e o feminino (mercúrio). É a verdadeira essência das coisas, a hora em que o Louco sai da escuridão para um novo estado de consciência. Simboliza a constância e a estabilidade.




-O Julgamento:
É o arcano do juízo final, da verdade separando o plano espiritual do material. O anjo é o arcanjo Miguel. Intermediário entre Deus e os homens. Os homens representam a inocência e a pureza anterior ao pecado original. O homem realiza a sua última transformação com o sentido de subir para o seu destino. O homem e a mulher estão representados aqui e, entre eles, a criança alquímica transformada em ser espiritual.


-O Mundo:
A décima primeira carta representa a mulher por excelência. Símbolo da vida, fecundidade, formação e nascimento.
Os quatro elementos cósmicos estão representados na carta: Ar, Terra, Fogo e Água. Também os imperativos mágicos; saber, querer, ousar e calar. Sintetiza, assim, os quatro elementos se obtém a perfeição de tudo o que foi criado.